TEMA: TRIOLOGIA DAS PERDAS.
TITULO. PERDIDOS POR DESCUIDOS,MAS RESGATADOS POR AMOR.
TEXTO BÁSICO. Lc.15.3-32.
INTRODUÇÃO.
O americano Steve Callahan passou 76 dias à deriva em um pequeno bote de borracha, perdido no meio do Oceano Atlântico, tendo que arrumar comida e água todos os dias e ainda enfrentar toda espécie de perigos. No final de 82 o arquiteto naval e velejador deixou as Ilhas Canárias no Atlântico, perto da costa norte da África, viajando sozinho no veleiro Napoleon Solo, desenhado e construído por ele mesmo. Callahan seguia rumo a ilha de Antígua, no Caribe. Tudo ia bem, até a chegada, alguns dias depois, de uma forte tempestade. Com a tempestade seu veleiro bateu em algo que destruiu o casco; deixando apenas tempo de pegar algumas coisas e se jogar para seu bote salva vida, onde flutuou por 76 dias ate ser encontrado por pescadores perto da ilha de Guadalupe. Quando cheguei à praia, foi realmente como se tivesse renascido, comentou Callahan. Coisas banais como uma cor que eu não tinha visto todo esse tempo...'Vermelho! Nossa que lindo!'. Ou vozes humanas. Quando ouvi alguém cantando pela primeira vez , foi como se estivesse no céu. Foi muito especial." Essa historia nos mostra como é importante ser achado depois de tanto tempo perdido. Jesus nos achou, quando estávamos completamente a deriva no pecado. Aleluia.
PROPOSIÇÃO.
E mostrar entre as muitas parábolas contadas pelo Senhor Jesus para ilustrar a vida real do ser humano caído. Ele divide a parábola em três partes.
I- Ilustra a ovelha perdida. A ovelha que se perde do rebanho. A ovelha perdida é um emblema de um negligente, pecador impensado: aquele que segue os ditames de corrupção de seu próprio coração, sem nunca refletir sobre sua conduta, ou pensando em qual será o tema de seu curso profano da vida. Nenhuma criatura se afasta mais facilmente do grupo do que uma ovelha; nenhum animal é mais desatenta; e tão incapaz de encontrar o seu caminho de volta para o rebanho, quando uma vez se desviaram: vai banir-se do rebanho, e ainda correr em direção oposta ao local onde o rebanho esta.
II- Dez peças de prata - Δραχμας δεκα, dez dracmas. A dracma que foi perdido é também um emblema muito expressivo de um pecador que está afastada de Deus, e escravizados aos hábitos de iniquidade. Quanto mais tempo uma moeda de dinheiro fica perdida, menos probabilidade há de que seja novamente encontrada; como pode não só perder a cor e o valor; não ser facilmente observado, mas continuará a ser cada vez mais coberto com poeira e sujeira: com seu valor cada vez mais diminuído por ser tão pisada; parte da substância, juntamente com a imagem e inscrição, pode ser jogada fora sem que ninguém o perceba.
III-Jesus fala de um jovem obstinado que resolve inquerir seus bens e partir. O filho mais novo pediu antecipadamente a herança que só receberia após a morte do pai e partiu em busca de aventuras e prazeres. No entanto, toda essa busca longe da casa paterna acabou sendo uma grande ilusão. Ele queria desfrutar e curtir a vida momentaneamente, sem pensar nas consequências, aproveitando tudo o que o pai tinha para dar. Cego pelo desejo, fez um pedido insensato e embarcou numa jornada para satisfazer suas vontades. Assim como ele, nós também podemos nos deixar seduzir por desejos passageiros, afastando-nos de Deus, nosso Pai Eterno, para buscar coisas que, no fim, são vazias e sem sentido. Notemos que tudo aqui esta no feminino.
F.T. DA TRIOLOGIA DAS PERDAS,VAMOS DESCOBRIR O QUE PODEMOS APRENDER COM ESSAS HISTÓRIAS.
I - A NECESSIDADE DE ESTAR ATENDO AO REBANHO.Lc.15.1-7.
a) O cuidado e a proteção do rebanho.
Quem de vós – Nosso Senhor apresenta o caso a eles como os pastores oficiais do povo, baseando seu apelo em sua própria consciência.
Tendo cem ovelhas – As cento e uma eram a comparação favorita entre os professores judeus. Ovelhas – O emblema do rebanho de Israel; e, portanto, aqui mais principalmente o pecador judeu, que mais ou menos conhecia a lei ou deveria conhecê-la. Portanto, é o caso do publicano que ele está defendendo.
No deserto – Nas pastagens das seções rurais. O termo não implica que os noventa e nove sejam abandonados ou deixados fora dos cuidados do pastor.
b) A busca incansável pela ovelha que se perdeu. até que a encontre? Não há como desistir da busca até que o perdido seja encontrado; pois mesmo aqui, nos arredores de Israel, estou procurando e encontrando-os. A ponha sobre seus ombros – O pastor do Oriente nos dias de hoje é frequentemente visto carregando sobre os ombros a ovelha desamparada que é fraca demais para ser conduzida. Fornece uma bela imagem da ternura do Redentor pela alma do arrependido, que ele está salvando de sua condição perdida.
c) A não repreensão da ovelha fujona. O texto aponta para uma reunião d grande alegria, e não para uma reunião de condenação, e da exposição de sua fuga.
II - A NECESSIDADE DO PREPARO NA PROCURA.15.8-10.
a) A determinação pela busca. A mulher perdeu algo de valor dentro de casa – Ela perdeu uma moeda de sua coleção. Das dez dracmas, a mulher perdeu uma e a perdeu dentro de casa. Mais importante do que valores são os relacionamentos. Mais precioso do que bens são as pessoas. Muitas vezes, por descuido, nós também, perdemos verdadeiros tesouros dentro de casa. Perdemos a comunicação, perdemos a alegria da comunhão, perdemos o acendrado amor com que devemos amar uns aos outros.
b) O preparo bela busca. A mulher acendeu a candeia para procurar o que havia perdido – As casas na Palestina não possuíam janelas. Eram ambientes escuros e ensombreados. Era impossível procurar algo perdido sem acender a candeia. Se queremos reencontrar o que perdemos dentro da nossa casa, precisamos de igual forma acender a candeia. A candeia é um símbolo da Palavra de Deus. Precisamos iluminar nossas mentes, nossos corações e nossos relacionamentos pela luz da Palavra se de fato queremos encontrar esses tesouros perdidos dentro da nossa casa.
c) A celebração quando do achado. A mulher comemorou com grande alegria o encontro daquilo que estava perdido – A mulher perdeu a moeda no recesso do lar, sob as sombras do anonimato, mas ela celebrou o encontro da dracma publicamente sob os auspícios da luz. Nossas conquistas e bênçãos devem ser conhecidas e proclamadas. As outras pessoas devem conhecer nossas vitórias e participar das nossas alegrias. Há festa no céu quando um pecador se arrepende e quando o perdido é encontrado; também há alegria diante dos homens quando os tesouros que perdemos dentro da nossa casa são encontrados. É tempo de acendermos a candeia e pegarmos a vassoura. É tempo de procurarmos diligentemente aquilo que perdemos. É tempo de celebrarmos com os nossos irmãos as vitórias que vêm de Deus e a restituição das bênçãos de outrora!
III - A NECESSIDADE DE COMPAIXÃO.
a) O arrependimento do filho perdido fora. O filho mais novo - assemelha-se aos perdidos e transgressores, decidido a buscar satisfação longe da casa do pai. Mas a alegria é curta na terra do esquecimento de Deus. Nada preenche o vazio da ausência do Pai. A tristeza e depressão longe do carinho e abraços daqueles que nos amam.
b) A falta de compaixão do filho perdido em casa. O filho mais velho - ilustra o espírito orgulhoso e depreciativo dos religiosos e fariseus que detestavam a presença dos pecadores, se julgando melhores e mais dignos que os outros. Ah! Quantas pessoas que estão dentro de nossas comunidades que se acham tão santas que já não podem se misturar com miserável redimido. O pior estado de um ser humano; é quando lhe falta compaixão. Quando satanás instigou a Pedro, o Senhor repreendeu a satanás e ficou com Pedro; mas tem igrejas que repreende a Pedro e fica com satanás.
c) A entrega total do pai amoroso. O Pai - semelhante ao Pai celestial, amoroso que espera, dá perdão total e recebe com alegria. O pai não questionou as perdas e o tempo fora, só amou.
CONCLUSÃO.
Essas três historias na parábola deve nos levar o refletir sobre o quanto estamos:
Buscando, cuidando e perdoando.
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