TEMA. A TRIPLECIDADE NA VIDA DE UM GRANDE HOMEM.
TITULO. O MENINO QUE SAIU DO RIO.
TEXTO BÁSICO. Êx.2.1-25.
INTRODUÇÃO.
Podemos imaginar varias cenas aqui, desde seu nascimento até o deposito as margens do Nilo; o resgate; vida de luxo como príncipe, a humildade de um pastor e a autoridade de um grande profeta.
- Para os historiadores, uma trama dramática, cheias de analise sistemáticos.
- Para a Filosofia, um analise da razão cultural e o desespero de uma família, colocando em risco seu pequeno para tentar salva-lo.
- Para os céticos, uma mãe desnaturada e desumana que lança um indefeso em um rio.
- Para os cristão, a divina providência de Deus em cumprir seus propósitos.
PALAVRA-CHAVE. Providência Divina!
PROPOSIÇÃO. Relatar essa tríplice jornada desse menino que foi tirado do rio, e tornou-se um dos maiores símbolos de resiliência na história do povo hebreu, e amigo de Deus.
TRANSIÇÃO. As escolas da tríplice jornada.
I- A PROVIDÊNCIA DIVINA E A ESCOLA DO PALÁCIO EM SEU PRIMEIROS ANOS.
O menino estava em uma cesta de junco as margens do rio. Se ele estivesse ficado lá por muito tempo, poderia ter perecido. Mas a providência Divina, leva a filha de Faraó ao lugar onde esta pobre criança chorosa, talvez pela friagem das aguas do rio. A cena lhe causa ternura, e jaz inclina seu coração a ter pena dela, o que ela ousa fazer, o que ninguém poderia esperar, arrebata o menino para si. O cuidado de Deus por nós na infância deve ser frequentemente mencionado por nós para seu louvor. Faraó procurou cruelmente destruir Israel, mas sua própria filha teve pena de um filho hebreu, e não apenas isso, mas, sem o saber, preservou o libertador de Israel e deu a Moisés uma boa ama, que era a própria mãe do pequeno menino. A providência Divina para manter os princípios hebraico, fez com que a irmã de Moisés levasse a sua própria mãe ao lugar de uma outra ama. Moisés foi tratado como filho da filha de Faraó. Muitos que, por seu nascimento, são obscuros e pobres, por surpreendentes eventos da Providência, são elevados no mundo, para fazer os homens saberem que Deus governa.
B). A escola do seus primeiros quarenta ano.vs.7-12.
"Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios." Aqui precisamos entender que foram quarenta anos de sua vida dentro do Palacio vivendo como Príncipe, e fora treinado para comandar exercito, aprendeu todas as artes da guerra; a sua fuga, posterior não fora, só pelo fato de matar um egípcio, segundo alguns eruditos, mas pelo fato de ser um hebreu príncipe comandante do exercito de Faraó. Esse período de sua vida foi essencial para suas tarefas futuras. Deus trabalhou no secreto para tudo que veriam depois de um tempo fora do Egito, ele precisou sair do Egito, mais o Egito não poderia sair dele. Crescer no palacio não só o fez conhecer a fortaleza, mas as fraquezas do povo Egípcios. Fora criado como príncipe, apto para reinar, mas não um povo que não era seu!
Aplicação.
Nem todo conhecimento acadêmico, ou cultural muda nossa personalidade, e os propósitos de Deus em nossa vida.
II- A ESCOLA COM JETRO EM SEU SEGUNDO PERIODO.
A). A fuga para o deserto e a chegada a Midiã.vs.13-21.
Moisés fugiu para o deserto e desse modo salvou-se, porque os inimigos não podiam imaginar que ele tomaria tal caminho. Moisés fugiu na direção sudeste, afastando-se de onde vivia talvez quatrocentos quilômetros. Como nada encontrasse para comer, viu-se atormentado por uma fome extrema, mas a suportou com paciência e, depois de haver andado muito, chegou, pelo meio dia, próximo da cidade de Midiã, nome que lhe deu um dos filhos de Abraão e Quetura, à beira do mar Vermelho. Estando muito cansado, sentou-se à beira de um poço, para repousar, e esse fato deu-lhe ocasião de mostrar a sua coragem, abrindo o caminho para uma sorte melhor. Pela agua ser escassa na região, foi nesse poço que as filhas de Reuel ou Jetro vinham dar agua aos seus animais.
B) A vida de pastor e a sarça! Ex.3.1-6.
Moisés morava então com o sogro e cuidava dos rebanhos deste. Um dia, levou-os a pastar no monte Sinai,* que é o mais alto de todos os da província, muito rica em pastagens. Isso porque além da fertilidade natural, os outros pastores lá não iam por causa da santidade do lugar, onde, dizia-se, Deus morava. E lá ele teve uma visão maravilhosa. Viu uma sarça ardente, de tal modo rodeada pelas chamas que parecia dever queimar-se, e no entanto nem as folhas, nem as flores e nem os ramos eram danificados. Tal prodígio deixou-o atônito: nunca, porém, o medo foi maior; quando ouviu sair do meio da sarça uma voz, que o chamou pelo nome e perguntou-lhe como se atrevera ir a um lugar santo, do qual nenhum outro antes se aproximara. Mandou-lhe que se afastasse da chama, não se deixando levar pela curiosidade, e se contentasse com o que merecera ver, sendo um digno sucessor da virtude de seus antepassados. A voz predisse-lhe, em seguida, a glória que ele deveria conquistar: com o auxílio que receberia de Deus, tornar-se-ia célebre entre os homens. Ordenou-lhe que voltasse sem temor para o Egito, a fim de libertar os hebreus de sua cruel escravidão.
Aplicação. E no silencio das nossas ocupações que Deus se manifesta.
III- A ESCOLA DA PEREGRINAÇÃO COM DEUS E SUA DESPEDIDA.
A). Os prodígios da saída, e as crises do deserto em três etapas. Cap.5-13.
A crise com Faraó e o milagres das pragas. Deus demostrou seu poder pelas mãos de Moises e Arão, julgando assim a faraó e seu povo.
A crise do mar vermelho. Ex.14.10-15.
Ao chegar às margens do mar Vermelho, os hebreus viram-se rodeados de todos os lados pelo exército dos egípcios. Esse tão grave perigo fê-los esquecer os muitos prodígios que Deus fizera para colocá-los em liberdade. Acusaram Moisés pela sua infelicidade, e a sua incredulidade cresceu tanto que, quando ele os quis certificar da proteção de Deus, tentaram apedrejá-lo e voltar voluntariamente à antiga escravidão.
A crise da caminhada e a vista para Canãa.
Durante quarenta anos, Moises aturou as reclamações e divergências do povo, até subir ao Monte Nebo onde Deus ordenara sua partida terreal. Então, Moisés subiu das planícies de Moabe ao monte de Nebo, ao cume de Pisga, que está defronte de Jericó. E o Senhor mostrou-lhe toda a terra de Gileade, até Dã, Moisés parecia não querer deixar seu trabalho; mas, terminado, ele não manifestou relutância em morrer. Deus declarou que ele não deveria entrar em Canaã. Mas o Senhor também prometeu que Moisés deveria ter uma visão disso, e mostrou a ele toda aquela boa terra. Agora, os crentes dessa visão têm, através da graça, da bem-aventurança e glória de seu estado futuro. Às vezes, Deus reserva as mais brilhantes descobertas de sua graça ao seu povo para apoiar seus momentos de morte. Aqueles podem deixar este mundo com alegria, que morrem na fé de Cristo e na esperança do céu. “Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o Senhor houvesse tratado face a face, no tocante a todos os sinais e maravilhas, que, por mando do Senhor, fez na terra do Egito, a Faraó, a todos os seus oficiais, e a toda a sua terra; e no tocante a todas as obras de sua poderosa mão e aos grandes e terríveis feitos que operasse Moisés à vista de todo o Israel” (Dt.34.10-12).
Aplicação.
Para conhecermos verdadeiramente a Deus, precisamos confiar plenamente Nele e executar sua vontade, isso implica em caminhar com Ele.
CONCLUSÃO.
Os anos da vida de Moisés são divididos em três anos quarenta; os quarenta primeiros que ele passou como príncipe na corte do faraó, o segundo como pastor em Midiã, e o terceiro como rei diante dos hebreus. Quão mutável é a vida do homem! A primeira aparição de Deus a Moisés, o encontrou cuidando de ovelhas.
Isso parece um emprego ruim para um homem de suas partes e educação, mas ele fica satisfeito com isso; e assim aprende a mansidão e o contentamento, pelos quais ele é mais notado nos escritos sagrados, do que em todo o seu aprendizado. Satanás gosta de nos encontrar ociosos; Deus fica satisfeito quando ele nos acha empregados. Aqueles que tiverem comunhão com Deus, devem comparecer a ele nas ordenanças em que ele tem prazer em manifestar a si mesmo e a sua glória, embora seja em um arbusto. Tirar o sapato era um sinal de respeito e submissão. Devemos nos aproximar de Deus com uma pausa e preparação solenes, evitando cuidadosamente tudo o que parece leve e rude e desacreditando seu serviço.
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